O nome Mulungu tem origem na árvore nativa Erythrina mulungu (também chamada mulungu), comum em biomas como Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
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Há relatos de uma grande árvore de Mulungu que servia de abrigo aos comboieiros que transitavam pelo local; com isso, o vilarejo passou a ser identificado por essa referência, nomeando-se depois como município.
Mulungu é o nome comum das leguminosas papilonadas. É de origem africana, segundo Barbosa Rodrigues que supõe adulterada de Mulungu. Mas, para Gonçalves Dias é típico simples corrutela de murungu. A freguesia de São Sebastião do Mulungu, foi instituída por provisão do Bispo D. Joaquim José Vieira datada de 7 de setembro de 1895 desmembrando-se da freguesia de Conceição da Serra.
A cultura de Mulungu é marcada por fortes tradições religiosas, São Sebastião padroeiro do município, que atrai devotos locais com fé profunda.
Destacam-se também manifestações artísticas: dança, música, quadrilha junina, bandas de música além de artesanato e eventos como a Feira Cultural, que reforçam a identidade cultural municipal.
A Secretaria de Cultura e Desporto promove diversas atividades gratuitas e apoio a projetos culturais, esporte e turismo local, fomentando festivais, competições esportivas e capacitação para artistas locais
A divisão político-administrativa de Mulungu, CE, inclui a sede municipal, o município não possui distritos. O município pertence à Região Administrativa de Baturité, à Macrorregião de Planejamento Norte Cearense e à Mesorregião de Baturité.
Detalhes da divisão político-administrativa:
Sede Municipal: Mulungu.
Distritos: Nenhum.
Região Administrativa: 8. Baturité.
Macrorregião de Planejamento: Norte Cearense.
Mesorregião: Baturité.
Ano de Criação: 1890.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Mulungu, pelo decreto estadual nº 29, de 23-06-1890. Pela lei estadual nº 550, de 25-08-1899, a vila é extinta, sendo seu território anexado ao município de Baturité. Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Mulungu, pela lei estadual
nº 602, de 06-08-1900, desmembrado de Baturité. Sede no antigo distrito de Mulungu. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede. Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, a vila aparece constituído de 2 distritos: Mulungu e Lameirão. Pela lei nº 1887, de 15-10-1921, a vila é extinta novamente, sendo seu território anexado ao município de Baturité. Elevado novamente à categoria de vila com a mesma denominação, pela lei nº 2715, de 24-11-1929. Pelo decreto nº 139, de 20-05-1931, a vila é extinta, sendo seu território anexado ao município de Pacoti, como simples distrito. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, Mulungu é distrito de Pacoti.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de Mulungu adquiriu o extinto distrito de Lameirão do município de Pacoti. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Mulungu, figura no município de Pacoti. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. Elevado à categoria de município com a denominação de Mulungu, pela lei estadual nº 3556, de 14-03-1957, desmembrado de Pacoti. Sede no antigo distrito de Mulungu. Constituído do distrito sede. Instalado em 24-03-1957. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
HINO DE MULUNGU
Ao suave sabor de tua brisa
Exultando o teu nobre esplendor
Cantaremos um hino aclamando
O teu solo gentil Mulungu.
De uma planta nativa brotastes
Foste abrigo, refúgio, mansão
Dos luares de prata e as retratas
Nos festejos de São Sebastião.
Elevemos os nossos cantares
Para a glória do teu caminhar
Alta voz bradaremos felizes
Mulungu, minha pátria, meu lar.
São teus filhos valentes obreiros,
Aram a terra com a palma da mão,
Luta firme leal companheiro,
Com a grandeza do teu coração.
Mulungu de singela beleza
Um recanto de sonho e de paz
Onde o céu com excelsa grandeza
Toca os montes e seu cafezais.
Letra por Maurício Bezerra
Melodia por Maurício Bezerra
BRASÃO DO MUNICÍPIO
BANDEIRA DO MUNICÍPIO